segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Educar para amar.

Na semana em que o mundo festejou o dia dos namorados, os meios de comunicação social portugueses noticiaram que  "Um em cada seis jovens acha normal forçar relações sexuais" (sim 1 em cada 6!):
"(...) distingue três tipos de violência: psicológica, física e sexual. No que à violência sexual diz respeito, 32,5% dos rapazes (em oposição a 14,5% das raparigas) acham normal que se forcem as relações sexuais – uma média de 16% de todos os inquiridos. A questão da violência sexual é mais ampla do que o forçar as relações sexuais; no entanto, e nessa medida 23% dos inquiridos consideram-na “legítima”. Em contrapartida, só 4,5% dos jovens assumem já ter sido vítima de violência sexual.
A violência psicológica é encarada como aceitável por quase um quarto dos jovens portugueses, e 8,5% reconhecem já terem sido vítimas. Igualmente alarmante é que 9% dos inquiridos considerem a violência física como legítima, e 5% assumiram já ter a sofrido. (...)"
"23% dos jovens portugueses consideram legítima a violência sexual" Como é que este numero pode ser possível? Como é que isto é aceite? Atenção, não estamos a falar de velhos retrógrados, estamos a falar dos jovens, jovens que vivem numa sociedade em que a violência é constantemente condenada e as relações sexuais são cada mais "iluminadas"!
Dá que pensar...
Mais uma vez comprova-se que a Educação Sexual nas escolas limita-se a ensinar os nossos jovens a fazerem sexo e não ensinam a amar, ensinam a meter um preservativo e não a cuidar de uma mulher, dão a pilula do dia seguinte e não mostram como deve ser um namoro a sério (e ai das instituições retrogradas que tentarem mostrar a dignidade do amor humano!)
Torna-se garantido e torna-se fundamental para o namoro, por isso é bom que o faças, mesmo que seja à força, o possuir é confundido com o cuidar.
Querem acabar com a violência no namoro e a violência doméstica, então que a Educação ensine as crianças a amar, a cuidar, a esperar, a zelar, a tratar, a preocupar, a estimar...
Espero que este estude ilumine os iluminados até lá é caso para citar os Pink Floyd:
 
 

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